GEOECONOMIA DAS AGUAS
Boaxt, a geoeconomia em ação
Apoiado por uma tecnologia comprovada, rigorosa e confiável - e acima de tudo adaptável ad libitum - Boaxt pretende estimular simultaneamente uma reflexão profunda sobre a tecnologia, concentrando-se nos desafios do espaço em suas três dimensões principais, ou seja, a terra, o ar e a água.

É a prova de que a eficiência tecnológica pode ser harmoniosamente combinada com o respeito ao ser humano e à natureza. Esta dimensão prospectiva está em sinergia com a iniciativa da Blue Economy.

Além dos parâmetros especificamente técnicos que levaram ao nascimento do projeto Boaxt, a idéia é refletir sobre o futuro do nosso mundo, visto do ângulo da geoeconomia das águas, tanto em escala global quanto local. Geoeconomia não é um termo escolhido por acaso. Ela capta o desejo de Boaxt de correlacionar realidade e pensamento, tecnologia e natureza.
Posicionamento
Pascal Lorot, Presidente do Instituto Choiseul, tem sido o promotor do conceito de geoeconomia* na França e na Europa desde 1997, assim como Edward Luttwak foi nos Estados Unidos. Neste sentido, pensar no surgimento do Boaxt na area da geoeconomia significa aceitar integrar em nosso espectro de reflexão todos os parâmetros relativos ao material, mas também a economia imaterial. Desse ponto de vista, Boaxt aparece como um vetor técnico que pode ocupar um lugar privilegiado na economia do conhecimento.

A idéia principal por trás deste posicionamento é, portanto, colocar Boaxt na confluência de múltiplos campos do pensamento e do conhecimento. Longe de ser reduzidos a uma simples apreensão técnica dos assuntos, desejamos incentivar diálogos transversais. Como os pais fundadores da escola francesa de inteligência econômica identificaram há muito tempo, muitos países sofrem de uma falha antiga que é trabalhar em "silos", quando seria melhor pensar em termos de transversalidade e cooperação. Esta é uma falha importante em um momento em que a globalização exige adaptabilidade, abertura de espírito e agilidade.
cont
A otimização de superfícies aquáticas ou marítimas a partir de plataformas flutuantes móveis não é uma questão apenas para engenheiros. Ao entrar no campo da geoeconomia das águas com todos aqueles que nos acompanham, desejamos reunir especialistas de diferentes areas:
  • humanidades e ciências sociais, ciências cognitivas e neurociências,
  • ciências de gestão e ciências naturais,
  • inteligência artificial e inteligência econômica.
Assumir os desafios do planejamento territorial de amanhã de forma prospectiva requer uma percepção sinóptica de nosso mundo e do seu futuro.
Nossa visão
É por isso que, à medida que cresce, Boaxt irá propor uma estratégia de comunicação e informação ad hoc, com o objetivo de explorar novos horizontes. A economia do conhecimento não é uma palavra vazia.

Ela deve combinar a economia material e imaterial em uma dimensão global, permanecendo ao mesmo tempo respeitosa dos ambientes, bem como das pessoas e comunidades que nela prosperam. Trabalharemos em estreita colaboração com nossos parceiros em todas as áreas geográficas para que, interligando o céu, a terra e a água, possamos desenvolver nosso mundo de amanhã da melhor maneira possível para todos.
* * Em 2010, durante uma entrevista com Yves Lacoste, o grande 'reinventor' francês da geopolítica, Pascal Lorot definiu a esfera da geoeconomia como "um espaço onde cada confronto não é mais baseado em um território físico, mas sim virtual, onde o objetivo não é mais a conquista de um território, recursos e as pessoas que lá vivem, mas o controle de uma tecnologia-chave, uma fonte de energia estratégica (metais raros) ou um know-how único em que sua posse dá a seu detentor uma vantagem competitiva na luta, ininterrupta ao longo da história, pela hegemonia mundial".

E ele especifica: "Este novo campo, que integra geopolítica e competição econômica, estava até agora confinado às relações entre potências ocidentais, sendo a rivalidade com a URSS dificilmente geo-econômica. A súbita emergência da China - a futura superpotência global - mas também, e isto é menos falado, de países como o Brasil e a Índia, que também estão ansiosos para dominar o know-how, os recursos-chave e as tecnologias de ponta, está ampliando a competição global na escala do planeta".
La géopolitique et le géographe - Entretiens d'Yves Lacoste avec Pascal Lorot (Choiseul, Paris, 2010).

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